quinta-feira, 24 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
Escalões de Formação - 19 e 20 Novembro
Sábado
INICIADOS FEMININOS
INICIADOS FEMININOS
D. Fuas Roupinho 6 - ACADÉMICA 15
JUVENIS FEMININOS
Colg João de Barros 30 - ACADÉMICA 13
INICIADOS MASCULINOS
JUVENIS FEMININOS
Colg João de Barros 30 - ACADÉMICA 13
INICIADOS MASCULINOS
Caic 77 - AAC 11
Domingo
JUNIORES MASCULINOS
SIR 1º Maio 29 - ACADÉMICA 25
JUVENIS MASCULINOS
NDAPombal 42 - ACADÉMICA 13
MINIS
Domingo
JUNIORES MASCULINOS
SIR 1º Maio 29 - ACADÉMICA 25
JUVENIS MASCULINOS
NDAPombal 42 - ACADÉMICA 13
MINIS
ACADÉMICA 18 - Juve Lis 02
NDAPombal 06 - ACADÉMICA 23
ACADÉMICA 23 - Sismaria A 07
Batalha 06 - ACADÉMICA 22
JUVENIS FEMININOS
ACADÉMICA 5 - SIR 1º MAIO A 32
ACADÉMICA 5 - SIR 1º MAIO A 32
Entrevista a Miguel Catarino Treinador equipa senior feminina
Atleta senior, atleta que fez toda a sua formação na AAC, tem vocacionado a sua carreira de treinador para a área do andebol feminino. Que motivos o levaram a fazer esta opção?
Na época 2008/2009 surgiu esta oportunidade com o reaparecimento da Equipa Senior da Académica. Na altura acumulava funções como treinador dos Juniores, num grupo que comandava desde os Iniciados. Encontrei um grupo de Atletas reduzido mas com uma enorme vontade de trabalhar e dar um rumo ao Andebol Feminino no Clube. A opção definitiva aconteceu porque este grupo inicial de Atletas me cativou pela sua capacidade de trabalho, espírito de grupo e acima de tudo uma enorme entrega a uma causa em que muito poucos acreditavam. Além deste grupo de grandes Atletas, o Professor Horácio Poiares foi um aliado de peso na continuidade desta Equipa.
A equipa senior feminina disputou na época passada a 1ª Divisão Nacional pela 1ª vez fruto da reorganização das competições nacionais. Foi positiva essa participação? Concorda com esse modelo competitivo?
Como qualquer modelo competitivo tinha vantagens e desvantagens. A vantagem era o número elevado de jogos, um ritmo competitivo muito exigente com jogos quase todas as semanas, com jornadas duplas, sempre sem tempo a perder em termos de trabalho semanal. Isto acabou por criar uma mentalidade competitiva forte nas atletas, muitas delas a conviver pela primeira vez com uma realidade destas. A desvantagem, como era de esperar, era o desequilíbrio da competição. Ficaram a competir na mesma zona as melhoras equipas nacionais e equipas que participavam pela primeira vez nesta competição. Houve resultados muito desnivelados e manter os níveis de motivação nestas condições por vezes era uma tarefa quase impossível. Era preciso ter sempre a consciência da realidade do campeonato e ter sempre presente que estes resultados menos positivos seriam de alguma forma "naturais" tendo em conta o valor das equipas adversárias. É uma realidade que pouca gente conhece e como tal as críticas "sábias" iam surgindo, quase sempre sem conhecimento de causa. Felizmente isto acabava por fortalecer o grupo e no geral terá de ser considerada uma experiência positiva embora tenha sido quase uma "terapia de choque".
Os custos dessa prova levaram ao abandono do andebol senior feminino de alguns clubes: esse problema comprometeu a continuidade do andebol feminino na AAC?
Os custos dessa competição foram de facto muito elevados. As deslocações eram grandes, além de frequentes, tendo ainda de juntar a taxa de inscrição da equipa no início do ano. Ao esforço do Clube juntou-se a enorme capacidade de organização da equipa que se mobilizou para juntar verbas para as despesas inerentes a esta competição. Foi mais uma prova que esta Equipa deu da sua vontade de fazer crescer o Andebol Feminino na Académica.
Na presente época verifica-se nova reorganização do andebol feminino: como analisa esta permanente indefinição e experiências que a FAP “autoritáriamente” decreta?
Tendo em conta o actual modelo competitivo da 1ª Divisão, tenho de dizer que a opção de apenas participar na 2ª Divisão foi de longe a mais correcta. A taxa de inscrição manteve-se e o número de jogos nesta fase ficou reduzido a seis. Contas feitas cada jogo custa qualquer coisa como 500 euros. Além disto surgem as despesas de deslocação e demais despesas relacionadas com a equipa. Naturalmente que esta situação era incomportável para a Secção e optou-se pela não inscrição na 1ª Divisão. Sobre o modelo competitivo, defendo que de facto teria de haver uma separação entre as equipas, para bem de todas. As mais fortes na 1ª Divisão, as restantes, conforme as características do Clube, a lutar ou não para estar ao mais alto nível. A maneira como a separação estar a ser feita, essa sim, pode deixar muito a desejar.
Que objectivos tem a AAC para esta época que vai disputar o 2º nível de prática?
O objectivo imediato, após conhecer os adversários, será estabelecer uma meta classificativa de acordo com o conhecimento que possamos ter das equipas que vamos encontrar. É difícil neste momento poder dizer, quando ainda não são conhecidos os moldes da competição ou a zona onde vamos estar inseridos. Como é hábito no Clube, o objectivo passa também por integrar novas atletas que cheguem à Universidade, contando sempre com a ajuda fundamental dos elementos mais antigos e mais conhecedores do Clube para que desta forma se consiga criar um grupo de trabalho que dê garantias de futuro.
A reorganização dos escalões etários foi também uma novidade esta época. Para o desenvolvimento do andebol feminino isso é benéfico?
Claro. Hoje em dia é impensável que um Clube como a Académica não se sustente na sua formação. Era um aspecto que há muito estava em falta na Secção e que felizmente agora está resolvido, dando assim garantias que dentro de 4/5 anos a base da equipa Senior sejam atletas formadas no Clube. Infelizmente os ciclos da equipa Senior, são relativamente curtos uma vez que as Atletas se mantêm no clube durante a sua vida académica mas depois, salvo raras excepções, têm de partir em busca de oportunidades de trabalho noutros locais.
As selecções nacionais em todos os escalões , tem um número razoável de competições e já se registam alguns resultados positivos. No entanto a selecção senior não consegue “fixar” uma equipa e perde grande quantidade de atletas que abandonam depois de algum investimento na sua formação . Concorda com esta análise?
A tendência geral no Andebol Feminino em Portugal é essa. Noutros países, onde esta vertente está profissionalizada a realidade é outra. Facilmente se compreende se pensarmos que grande parte destas Atletas não se pode dar ao luxo de negligenciar a sua actividade profissional em prol do andebol. Temos alguns casos de longevidade na Selecção, como por exemplo a Ana Seabra ou Virgínia Ganau, mas até estas tiveram de por um ponto final na sua carreira internacional e a Selecção foi perdendo assim as suas maiores referências. Restam poucas atletas com qualidade e experiência internacional já consolidadas. Neste momento a única que ainda actua em Portugal e reúne estas características será a Vera Lopes, uma atleta fora-de-série que tem conseguido manter-se ao serviço da Selecção. O restante grupo, embora seja um grupo muito talentoso ainda vai demorar algum tempo a adquirir a experiência necessária para obter resultados de relevo a nível internacional. No entanto, acredito que se este grupo se mantiver, a Selecção tem uma garantia de qualidade.
Voltando à AAC e depois de na última época a direcção ter decretado o “ano zero”, começar a trabalhar na formação, planear financeiramente a vida da secção, acredita que a estabilidade será finalmente possível?
Acredito que sim, o mais difícil era mesmo relançar a actividade nos escalões mais jovens. Agora, com a colaboração de todos, com muito esforço e dedicação a esta causa, acredito que será possível construir um futuro para a Secção.
Registámos o aparecimento na última época, no sector feminino de equipas de formação , a competir em provas interregionais, bem enquadradas técnicamente e com a participação dos seus encarregados de educação. Isto na AAC nem sempre foi a regra… Acha que o futuro do andebol feminino na AAC está bem estruturado?
Como em qualquer organização, vão surgindo falhas ao longo do percurso. É importante até que elas aconteçam para se poder evoluir enquanto Secção. O envolvimento dos Encarregados de Educação é fundamental e indispensável numa Secção como esta e foi bom ver que isso foi recuperado. Com esta colaboração fundamental, com estabilidade na Direcção e com a vontade de todos, parece-me que o sector feminino da Secção têm uma boa base de trabalho.
Como sobrevive a AAC com um orçamento tão apertado todas as épocas, onde disputa os campeonatos nacionais tão competitivos e manter em actividade todos os escalões de formação masculinos e femininos?
Sobrevive com a boa vontade de todos os envolvidos e com os poucos apoios que vão surgindo. Quem está na Académica sabe as características e as dificuldades da Secção e embora surjam situações por vezes muito complicadas, com o esforço de todos a Secção vai conseguindo manter-se em actividade.
O amadorismo total que tem caracterizado a equipa senior, tem como consequência todos os anos, a necessidade de construir uma nova equipa, com aquelas atletas que querem representar a AAC. Que medidas aconselha para que o panorama possa ser alterado, criando uma equipa mais competitiva, nomeadamente que possa aspirar à subida para o 1º nível de prática nacional?
A medida passa por oferecer condições de trabalho, uma equipa competitiva e um ambiente favorável dentro do grupo. O ambiente dentro desta equipa é excelente, nisso nunca teremos problemas, o problema passa essencialmente por superar algumas dificuldades que não são só desta equipa mas de toda a Secção. Os horários e os espaços de treino têm sido uma luta constante da Secção. A estudar em Coimbra neste momento, estão algumas das melhores Atletas a nível nacional mas os Clubes de origem destas Atletas, como é compreensível e seria de esperar, também fazem todos os esforços para poder continuar a contar com elas, impossibilitando assim que ingressem na Académica. Talvez no futuro, se assim se proporcionar, com o ingresso de algumas jogadoras com experiência de competição ao mais alto nível, a Académica possa ambicionar chegar à 1ª Divisão. Para já, é fundamental que o grupo actual se mantenha, evolua e continue no Clube para poder sustentar este futuro. Sem as actuais, dificilmente se vai poder pensar assim. É um grupo muito especial.
A falta de recursos, a cada vez maior competitividade das competições nacionais (qualquer que seja o nível) , pode ser uma das razões para se dar oportunidade aos jovens?
Pode e deve. Sempre defendi que o trabalho tem de ser feito de base e que os jovens formados no Clube têm de ter o seu espaço em qualquer Equipa. Ninguém melhor que eles conhece a realidade e sente o Clube. Naturalmente que a chegada de jogadores vindos de outros Clubes, com culturas desportivas e formação diferentes assumem um papel fundamental para que a equipa tenha um acréscimo de qualidade e se possam atingir patamares mais elevados. No entanto, sem estes elementos da formação o Clube pode acabar por perder a sua identidade e de um momento para o outro fica descaracterizado.
As condições que a AAC oferece neste momento são suficientes para seduzir uma jovem praticante da modalidade querer representar a AAC?
Neste momento no andebol feminino português, poucos serão os Clubes que se podem gabar de poder oferecer as condições de trabalho ideias. A Académica oferece as possíveis e a garantia de que se luta para melhorar sempre. Isto envolve a Direcção, a equipa técnica e acima de tudo as Atletas. No fundo, acaba por resumir tudo ao treino e ao jogo.
Que medidas proporia para alterar a situação actual?
Essencialmente passa por conseguir um maior número de apoios financeiros, tarefa que não tem sido fácil. A partir daí, proporcionar melhores condições aos escalões de formação para que estes possam evoluir. A questão da divulgação da modalidade na Secção está a ser trabalhada e tem dado frutos, é continuar o trabalho nesta área e trabalhar muito desde cedo.
De acordo com a actual organização da modalidade acha que a AAC tem possibilidade de poder competir nos níveis superiores de prática?
Neste momento não. Financeiramente é praticamente impossível suportar uma competição ao mais alto nível. Por muito boa vontade que haja, se não houver uma solidez financeira garantida, entrar numa competição dessas é um risco demasiado grande. Não são raros os casos de equipas que dão esse passo e as coisas depois acabam por não correr nada bem.
O que pensa poder mudar na AAC para poder “apanhar o comboio”?
A Secção tem de conseguir consolidar os seus escalões de formação. Formar bem para que a qualidade da equipa senior seja sempre garantida. Este parece-me ser o ponto mais importante e indispensável para que possa construir um futuro melhor. Depois disso, a estabilidade Directiva é fundamental, haver um projecto bem sustentado e bem delineado que dê garantias de continuidade, sem haver demasiada preocupação em que as coisas mudem "do dia para a noite".
Concorda com o actual modelo seguido para o desporto universitário? Há quem diga que só serve para “queimar” recursos, manter uma “fachada” institucional com o apoio das associações de estudantes e poder representar o país nas provas internacionais. Concorda com esta análise?
Depende. No Porto por exemplo a competição é contínua embora não seja muito alargada. Falar em desporto universitário é sempre complicado porque há modalidades e zonas que oferecerem uma competição regular e sustentada e outras não. No caso do andebol feminino é uma forma de juntar um grupo de Atletas de diversas equipas e formar uma equipa competitiva que tem representado bem a Academia. O modelo não sendo o mais correcto talvez seja o possível. No fundo temos de nos adaptar à realidade existente e dentro batalhar para que a Academia e a Cidade tenham o seu reconhecimento na vertente do Desporto.
A entidade que enquadra o andebol federado- Federação, é acusada de estar só preocupada e apoiar as suas elites, retirando do seu vocabulário a palavra DESENVOLVIMENTO? Concorda? Que consequências terá para o futuro da modalidade?
Uma coisa é certa, cada vez mais Clubes fecham as portas por não conseguirem sobreviver aos encargos. Elitismo ou não, a realidade é esta. Falar de desenvolvimento é fácil, saber onde ele começa é que será mais complicado mas facilmente se descobre fazendo uma pesquisa do histórico de Atletas, Treinadores, Dirigentes e ver quantos dos seus Clubes de origem ainda estão em actividade. Ao longo dos últimos tempos podem ser encontradas notícias de situações de Clubes históricos da modalidade que são assustadoras. Ou fecharam as portas, ou estão para fechar.
Aquilo que a FAP exige a um clube para poder competir principalmente nos escalões seniores é para muitos, impeditivo de poder participar. Será o melhor caminho para a expansão e consolidação da modalidade (de 2ª modalidade mais praticada no país passou para 4ª…)?
O problema não está essencialmente no que se exige ao escalão senior, mas sim no que se exige aos escalões de formação. Mas para os Clubes que essencialmente vivem da sua equipa Senior o cenário é bastante complicado. Desde as exigências a nível de escalões de formação à questão financeira, tudo forma um quadro muito desfavorável para que a modalidade se mantenha no topo em número de praticantes.
O actual modelo de formação de treinadores é considerado por muitos críticos, desasjustado da realidade da modalidade, é exageradamente caro para os candidadtos que querem optar por seguir uma carreira de treinador, é “pobre” nas metodologias e apenas quer por em conformidade com a lei os treinadores de andebol e ganhar dinheiro com a formação ... Uma opinião?
A vontade de querer enquadrar a formação no panorama global nacional é compreensível. O modo como é feito, o que se exige que se pague, o planeamento das acções e a qualidade das mesmas é que deixa muito a desejar. Resume-se um pouco ao "quem quer, pague." e neste momento são exigências que não se podem fazer. Além disso, quem paga quer que haja retorno em termos de qualidade e de enriquecimento pessoal, se isso não é garantido, dificilmente alguém fará esse investimento de livre vontade. Já não muitos os Clubes que se podem dar ao luxo de apostar na valorização dos seus quadros técnicos desta forma.
Que modelos de treinador teve na sua formação?
Vários. Daqueles com quem trabalhei tenho de destacar acima de tudo o Professor Horácio Poiares, pelo conhecimento do jogo e pela qualidade Humana. Ainda na Académica, o Prof. Fernando Caldeira e Prof. João Pinto com quem aprendi muito. Noutro patamar, o inevitável Alexander Donner, o Prof. Paulo Jorge Pereira e o João Florêncio, pelo trabalho desenvolvido nas equipas que orientaram e tive o prazer de ver jogar.
Já alguma vez pensou em desistir?
Não. Nem sempre é fácil lidar com a saturação de algumas situações mas desistir nunca.
Onde espera chegar enquanto treinador?
Depende, se for possível conciliar a vida profissional e a carreira de treinador, espero que a carreira seja longa e repleta de sucesso. Caso contrário, em Portugal muito dificilmente se faz carreira de Treinador.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Resultados das equipas de formação a 12 e 13 Novembro
INFANTIS MASCULINOS
INICIADOS FEMININOS
INICIADOS MASCULINOS
JUVENIS MASCULINOS
JUVENIS FEMININOS
domingo, 13 de novembro de 2011
Seniores Femininos - Taça Honra
Este jogo marcou a estreia da Junior Idália Patarra na baliza da AAC.
Ana Campo Maior (AAC) no Top 5 das melhores marcadoras.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
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