segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Escalões de Formação - 19 e 20 Novembro

Sábado

INICIADOS FEMININOS
D. Fuas Roupinho 6   -   ACADÉMICA 15

JUVENIS FEMININOS

Colg João de Barros 30   -   ACADÉMICA 13

INICIADOS MASCULINOS
Caic 77   -   AAC 11

Domingo

JUNIORES MASCULINOS

SIR 1º Maio 29   -   ACADÉMICA 25


JUVENIS MASCULINOS

NDAPombal 42   -   ACADÉMICA 13



MINIS

ACADÉMICA 18   -   Juve Lis 02
NDAPombal 06   -   ACADÉMICA 23
ACADÉMICA 23   -   Sismaria A 07
Batalha 06   -   ACADÉMICA 22


JUVENIS FEMININOS
ACADÉMICA 5   -   SIR 1º MAIO A 32








Entrevista a Miguel Catarino Treinador equipa senior feminina


Atleta senior, atleta que fez toda a sua formação na AAC, tem vocacionado a sua carreira de treinador para a área do andebol feminino. Que motivos o levaram a fazer esta opção?

Na época 2008/2009 surgiu esta oportunidade com o reaparecimento da Equipa Senior da Académica. Na altura acumulava funções como treinador dos Juniores, num grupo que comandava desde os Iniciados. Encontrei um grupo de Atletas reduzido mas com uma enorme vontade de trabalhar e dar um rumo ao Andebol Feminino no Clube. A opção definitiva aconteceu porque este grupo inicial de Atletas me cativou pela sua capacidade de trabalho, espírito de grupo e acima de tudo uma enorme entrega a uma causa em que muito poucos acreditavam. Além deste grupo de grandes Atletas, o Professor Horácio Poiares foi um aliado de peso na continuidade desta Equipa.

A equipa senior feminina disputou na época passada a 1ª Divisão Nacional pela 1ª vez fruto da reorganização das competições nacionais. Foi positiva essa participação? Concorda com esse modelo competitivo?

Como qualquer modelo competitivo tinha vantagens e desvantagens. A vantagem era o número elevado de jogos, um ritmo competitivo muito exigente com jogos quase todas as semanas, com jornadas duplas, sempre sem tempo a perder em termos de trabalho semanal. Isto acabou por criar uma mentalidade competitiva forte nas atletas, muitas delas a conviver pela primeira vez com uma realidade destas. A desvantagem, como era de esperar, era o desequilíbrio da competição. Ficaram a competir na mesma zona as melhoras equipas nacionais e equipas que participavam pela primeira vez nesta competição. Houve resultados muito desnivelados e manter os níveis de motivação nestas condições por vezes era uma tarefa quase impossível. Era preciso ter sempre a consciência da realidade do campeonato e ter sempre presente que estes resultados menos positivos seriam de alguma forma "naturais" tendo em conta o valor das equipas adversárias. É uma realidade que pouca gente conhece e como tal as críticas "sábias" iam surgindo, quase sempre sem conhecimento de causa. Felizmente isto acabava por fortalecer o grupo e no geral terá de ser considerada uma experiência positiva embora tenha sido quase uma "terapia de choque".

Os custos dessa prova levaram ao abandono do andebol senior feminino de alguns clubes: esse problema comprometeu a continuidade do andebol feminino na AAC?

Os custos dessa competição foram de facto muito elevados. As deslocações eram grandes, além de frequentes, tendo ainda de juntar a taxa de inscrição da equipa no início do ano. Ao esforço do Clube juntou-se a enorme capacidade de organização da equipa que se mobilizou para juntar verbas para as despesas inerentes a esta competição. Foi mais uma prova que esta Equipa deu da sua vontade de fazer crescer o Andebol Feminino na Académica.

Na presente época verifica-se nova reorganização do andebol feminino: como analisa esta permanente indefinição e experiências que a FAP “autoritáriamente” decreta?

Tendo em conta o actual modelo competitivo da 1ª Divisão, tenho de dizer que a opção de apenas participar na 2ª Divisão foi de longe a mais correcta. A taxa de inscrição manteve-se e o número de jogos nesta fase ficou reduzido a seis. Contas feitas cada jogo custa qualquer coisa como 500 euros. Além disto surgem as despesas de deslocação e demais despesas relacionadas com a equipa. Naturalmente que esta situação era incomportável para a Secção e optou-se pela não inscrição na 1ª Divisão. Sobre o modelo competitivo, defendo que de facto teria de haver uma separação entre as equipas, para bem de todas. As mais fortes na 1ª Divisão, as restantes, conforme as características do Clube, a lutar ou não para estar ao mais alto nível. A maneira como a separação estar a ser feita, essa sim, pode deixar muito a desejar.

Que objectivos tem a AAC para esta época que vai disputar o 2º nível de prática?

O objectivo imediato, após conhecer os adversários, será estabelecer uma meta classificativa de acordo com o conhecimento que possamos ter das equipas que vamos encontrar. É difícil neste momento poder dizer, quando ainda não são conhecidos os moldes da competição ou a zona onde vamos estar inseridos. Como é hábito no Clube, o objectivo passa também por integrar novas atletas que cheguem à Universidade, contando sempre com a ajuda fundamental dos elementos mais antigos e mais conhecedores do Clube para que desta forma se consiga criar um grupo de trabalho que dê garantias de futuro.

A reorganização dos escalões etários foi também uma novidade esta época. Para o desenvolvimento do andebol feminino isso é benéfico?

Claro. Hoje em dia é impensável que um Clube como a Académica não se sustente na sua formação. Era um aspecto que há muito estava em falta na Secção e que felizmente agora está resolvido, dando assim garantias que dentro de 4/5 anos a base da equipa Senior sejam atletas formadas no Clube. Infelizmente os ciclos da equipa Senior, são relativamente curtos uma vez que as Atletas se mantêm no clube durante a sua vida académica mas depois, salvo raras excepções, têm de partir em busca de oportunidades de trabalho noutros locais.

As selecções nacionais em todos os escalões , tem um número razoável de competições e já se registam alguns resultados positivos. No entanto a selecção senior não consegue “fixar” uma equipa e perde grande quantidade de atletas que abandonam depois de algum investimento na sua formação . Concorda com esta análise?

A tendência geral no Andebol Feminino em Portugal é essa. Noutros países, onde esta vertente está profissionalizada a realidade é outra. Facilmente se compreende se pensarmos que grande parte destas Atletas não se pode dar ao luxo de negligenciar a sua actividade profissional em prol do andebol. Temos alguns casos de longevidade na Selecção, como por exemplo a Ana Seabra ou Virgínia Ganau, mas até estas tiveram de por um ponto final na sua carreira internacional e a Selecção foi perdendo assim as suas maiores referências. Restam poucas atletas com qualidade e experiência internacional já consolidadas. Neste momento a única que ainda actua em Portugal e reúne estas características será a Vera Lopes, uma atleta fora-de-série que tem conseguido manter-se ao serviço da Selecção. O restante grupo, embora seja um grupo muito talentoso ainda vai demorar algum tempo a adquirir a experiência necessária para obter resultados de relevo a nível internacional. No entanto, acredito que se este grupo se mantiver, a Selecção tem uma garantia de qualidade.

Voltando à AAC e depois de na última época a direcção ter decretado o “ano zero”, começar a trabalhar na formação, planear financeiramente a vida da secção, acredita que a estabilidade será finalmente possível?

Acredito que sim, o mais difícil era mesmo relançar a actividade nos escalões mais jovens. Agora, com a colaboração de todos, com muito esforço e dedicação a esta causa, acredito que será possível construir um futuro para a Secção.

Registámos o aparecimento na última época, no sector feminino de equipas de formação , a competir em provas interregionais, bem enquadradas técnicamente e com a participação dos seus encarregados de educação. Isto na AAC nem sempre foi a regra… Acha que o futuro do andebol feminino na AAC está bem estruturado?

Como em qualquer organização, vão surgindo falhas ao longo do percurso. É importante até que elas aconteçam para se poder evoluir enquanto Secção. O envolvimento dos Encarregados de Educação é fundamental e indispensável numa Secção como esta e foi bom ver que isso foi recuperado. Com esta colaboração fundamental, com estabilidade na Direcção e com a vontade de todos, parece-me que o sector feminino da Secção têm uma boa base de trabalho.

Como sobrevive a AAC com um orçamento tão apertado todas as épocas, onde disputa os campeonatos nacionais tão competitivos e manter em actividade todos os escalões de formação masculinos e femininos?

Sobrevive com a boa vontade de todos os envolvidos e com os poucos apoios que vão surgindo. Quem está na Académica sabe as características e as dificuldades da Secção e embora surjam situações por vezes muito complicadas, com o esforço de todos a Secção vai conseguindo manter-se em actividade.

O amadorismo total que tem caracterizado a equipa senior, tem como consequência todos os anos, a necessidade de construir uma nova equipa, com aquelas atletas que querem representar a AAC. Que medidas aconselha para que o panorama possa ser alterado, criando uma equipa mais competitiva, nomeadamente que possa aspirar à subida para o 1º nível de prática nacional?

A medida passa por oferecer condições de trabalho, uma equipa competitiva e um ambiente favorável dentro do grupo. O ambiente dentro desta equipa é excelente, nisso nunca teremos problemas, o problema passa essencialmente por superar algumas dificuldades que não são só desta equipa mas de toda a Secção. Os horários e os espaços de treino têm sido uma luta constante da Secção. A estudar em Coimbra neste momento, estão algumas das melhores Atletas a nível nacional mas os Clubes de origem destas Atletas, como é compreensível e seria de esperar, também fazem todos os esforços para poder continuar a contar com elas, impossibilitando assim que ingressem na Académica. Talvez no futuro, se assim se proporcionar, com o ingresso de algumas jogadoras com experiência de competição ao mais alto nível, a Académica possa ambicionar chegar à 1ª Divisão. Para já, é fundamental que o grupo actual se mantenha, evolua e continue no Clube para poder sustentar este futuro. Sem as actuais, dificilmente se vai poder pensar assim. É um grupo muito especial.

A falta de recursos, a cada vez maior competitividade das competições nacionais (qualquer que seja o nível) , pode ser uma das razões para se dar oportunidade aos jovens?

Pode e deve. Sempre defendi que o trabalho tem de ser feito de base e que os jovens formados no Clube têm de ter o seu espaço em qualquer Equipa. Ninguém melhor que eles conhece a realidade e sente o Clube. Naturalmente que a chegada de jogadores vindos de outros Clubes, com culturas desportivas e formação diferentes assumem um papel fundamental para que a equipa tenha um acréscimo de qualidade e se possam atingir patamares mais elevados. No entanto, sem estes elementos da formação o Clube pode acabar por perder a sua identidade e de um momento para o outro fica descaracterizado.

As condições que a AAC oferece neste momento são suficientes para seduzir uma jovem praticante da modalidade querer representar a AAC?

Neste momento no andebol feminino português, poucos serão os Clubes que se podem gabar de poder oferecer as condições de trabalho ideias. A Académica oferece as possíveis e a garantia de que se luta para melhorar sempre. Isto envolve a Direcção, a equipa técnica e acima de tudo as Atletas. No fundo, acaba por resumir tudo ao treino e ao jogo.

Que medidas proporia para alterar a situação actual?

Essencialmente passa por conseguir um maior número de apoios financeiros, tarefa que não tem sido fácil. A partir daí, proporcionar melhores condições aos escalões de formação para que estes possam evoluir. A questão da divulgação da modalidade na Secção está a ser trabalhada e tem dado frutos, é continuar o trabalho nesta área e trabalhar muito desde cedo.

De acordo com a actual organização da modalidade acha que a AAC tem possibilidade de poder competir nos níveis superiores de prática?

Neste momento não. Financeiramente é praticamente impossível suportar uma competição ao mais alto nível. Por muito boa vontade que haja, se não houver uma solidez financeira garantida, entrar numa competição dessas é um risco demasiado grande. Não são raros os casos de equipas que dão esse passo e as coisas depois acabam por não correr nada bem.

O que pensa poder mudar na AAC para poder “apanhar o comboio”?

A Secção tem de conseguir consolidar os seus escalões de formação. Formar bem para que a qualidade da equipa senior seja sempre garantida. Este parece-me ser o ponto mais importante e indispensável para que possa construir um futuro melhor. Depois disso, a estabilidade Directiva é fundamental, haver um projecto bem sustentado e bem delineado que dê garantias de continuidade, sem haver demasiada preocupação em que as coisas mudem "do dia para a noite".

Concorda com o actual modelo seguido para o desporto universitário? Há quem diga que só serve para “queimar” recursos, manter uma “fachada” institucional com o apoio das associações de estudantes e poder representar o país nas provas internacionais. Concorda com esta análise?

Depende. No Porto por exemplo a competição é contínua embora não seja muito alargada. Falar em desporto universitário é sempre complicado porque há modalidades e zonas que oferecerem uma competição regular e sustentada e outras não. No caso do andebol feminino é uma forma de juntar um grupo de Atletas de diversas equipas e formar uma equipa competitiva que tem representado bem a Academia. O modelo não sendo o mais correcto talvez seja o possível. No fundo temos de nos adaptar à realidade existente e dentro batalhar para que a Academia e a Cidade tenham o seu reconhecimento na vertente do Desporto.

A entidade que enquadra o andebol federado- Federação, é acusada de estar só preocupada e apoiar as suas elites, retirando do seu vocabulário a palavra DESENVOLVIMENTO? Concorda? Que consequências terá para o futuro da modalidade?

Uma coisa é certa, cada vez mais Clubes fecham as portas por não conseguirem sobreviver aos encargos. Elitismo ou não, a realidade é esta. Falar de desenvolvimento é fácil, saber onde ele começa é que será mais complicado mas facilmente se descobre fazendo uma pesquisa do histórico de Atletas, Treinadores, Dirigentes e ver quantos dos seus Clubes de origem ainda estão em actividade. Ao longo dos últimos tempos podem ser encontradas notícias de situações de Clubes históricos da modalidade que são assustadoras. Ou fecharam as portas, ou estão para fechar.

Aquilo que a FAP exige a um clube para poder competir principalmente nos escalões seniores é para muitos, impeditivo de poder participar. Será o melhor caminho para a expansão e consolidação da modalidade (de 2ª modalidade mais praticada no país passou para 4ª…)?

O problema não está essencialmente no que se exige ao escalão senior, mas sim no que se exige aos escalões de formação. Mas para os Clubes que essencialmente vivem da sua equipa Senior o cenário é bastante complicado. Desde as exigências a nível de escalões de formação à questão financeira, tudo forma um quadro muito desfavorável para que a modalidade se mantenha no topo em número de praticantes.

O actual modelo de formação de treinadores é considerado por muitos críticos, desasjustado da realidade da modalidade, é exageradamente caro para os candidadtos que querem optar por seguir uma carreira de treinador, é “pobre” nas metodologias e apenas quer por em conformidade com a lei os treinadores de andebol e ganhar dinheiro com a formação ... Uma opinião?

A vontade de querer enquadrar a formação no panorama global nacional é compreensível. O modo como é feito, o que se exige que se pague, o planeamento das acções e a qualidade das mesmas é que deixa muito a desejar. Resume-se um pouco ao "quem quer, pague." e neste momento são exigências que não se podem fazer. Além disso, quem paga quer que haja retorno em termos de qualidade e de enriquecimento pessoal, se isso não é garantido, dificilmente alguém fará esse investimento de livre vontade. Já não muitos os Clubes que se podem dar ao luxo de apostar na valorização dos seus quadros técnicos desta forma.

Que modelos de treinador teve na sua formação?

Vários. Daqueles com quem trabalhei tenho de destacar acima de tudo o Professor Horácio Poiares, pelo conhecimento do jogo e pela qualidade Humana. Ainda na Académica, o Prof. Fernando Caldeira e Prof. João Pinto com quem aprendi muito. Noutro patamar, o inevitável Alexander Donner, o Prof. Paulo Jorge Pereira e o João Florêncio, pelo trabalho desenvolvido nas equipas que orientaram e tive o prazer de ver jogar.

Já alguma vez pensou em desistir?

Não. Nem sempre é fácil lidar com a saturação de algumas situações mas desistir nunca.

Onde espera chegar enquanto treinador?

Depende, se for possível conciliar a vida profissional e a carreira de treinador, espero que a carreira seja longa e repleta de sucesso. Caso contrário, em Portugal muito dificilmente se faz carreira de Treinador.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

Torneio CAIC - Minis

A Académica de Coimbra disputou o torneio do CAIC com uma equipa mista de Minis.

Resultados:

ACADÉMICA 12  -  CAIC 02
ACADÉMICA 09  -  NDAPombal 03
CAIC 11  -  ACADÉMICA 18
NDAPombal 01  -  ACADÉMICA 12

Venham apoiar as nossas equipas

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Daniela Ferreira teve hoje alta hospitalar


A jovem andebolista da equipa de Juvenis Femininos da Académica de Coimbra, teve hoje alta hospitalar, depois do grave acidente de viação que sofreu no passado dia 7/10.
Irá agora iniciar a recuperação.
Para a Daniela e familia, desejamos uma rápida recuperação.

domingo, 16 de outubro de 2011

Resultados de Domingo, 16 Outubro

Juvenis Masculinos

Académica 10   -   AC Sismaria 26


Juvenis Femininos

Académica 05   -   CB Castelo Branco 35

sábado, 15 de outubro de 2011

Camp Nacional 3ª Divisão - Seniores Masc 5ª Jornada


Académica de Coimbra vence o 2º classificado e mantém a liderança da Zona Centro.

Equipas de Formação, resultados de sábado 15 Outubro

Juvenis Masculinos
SC Caldas 31   -   Académica 13

Iniciados Masculinos
SIR 1º Maio 55   -   Académica 09

Iniciados Femininos
Cister SA 02   -   Académica 24

Juvenis

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Entrevista ao Prof Paulo Barreto Treinador da equipa senior masculina

Depois de ter treinado o Lousanense e o Pombal temos o regresso à AAC. Que motivos o levaram a aceitar este desafio?

Terminado o período em que estive à frente da equipa de seniores do Lousanense, com algum sucesso, e do NDAP, em que vários aspectos correram mal no momento em que a equipa estava em ascensão, tinha decidido fazer uma paragem para me dedicar a outros projectos. Contudo, o andebol tem acompanhado a minha vida e a competição continua a ser uma paixão.

Por outro lado, as pessoas que me contactaram foram suficientemente convincentes para que voltasse a abraçar o “projecto Académica”, sem me colocarem metas nem objectivos competitivos pré-definidos. O grande objectivo seria contribuir para relançar a AAC no panorama andebolístico nacional.

Face a isto, a resposta só podia ser, contem comigo!

A AAC tem tido nas últimas épocas graves problemas para manter em actividade a sua secção de andebol e muito particularmente as suas equipas de seniores. Depois de na última época a direcção ter decretado o “ano zero”, começar a trabalhar na formação, planear financeiramente a vida da secção, acredita que a estabilidade será finalmente possível?

Quando há vontade e trabalho, tudo é possível. E esta direcção mostrou que está nesse rumo. Claro que o regime de voluntariado decretado ajuda a sanear muitos problemas financeiros que vêm de trás, mas a estabilidade passará por juntar uma recuperação a esse nível com o sucesso desportivo. E esse sucesso não depende apenas das equipas de seniores (masculina e feminina), embora sejam as que, como é óbvio, têm mais visibilidade.

O amadorismo total que tem caracterizado a equipa, tem como consequência todos os anos, a necessidade de construir uma nova equipa, com aqueles que querem representar a AAC. Que medidas aconselha para que o panorama possa ser alterado, criando uma equipa mais competitiva, nomeadamente que possa aspirar à subida para o 2º nível de prática nacional?

O grande problema que é referido nesta questão é a diversidade de “culturas andebolísticas” em contraponto com uma “escola de andebol”. A competitividade não depende exclusivamente de uma ou de outra.

Mas se se pretende de facto criar uma escola de andebol da AAC, o primeiro passo é estabilizar e dar condições de trabalho e evolução individual aos diferentes treinadores. Criar uma estrutura de formação e interligá-la com a estrutura de competição, é um passo seguinte.

Que objectivos poderemos esperar para esta época?
O regresso de alguns atletas nesta época é factor decisivo para a obtenção desses objectivos?

A prova em que a AAC está inserida (Zona Centro), tem esta época a entrada de duas equipas (JUVE LIS e ILHAVO) e a ausência do Tondela e do Nelas equipas que a AAC conseguia quase sempre superar. Que expectativas tem , face ao plantel que dispôe, para esta 1ª fase da prova?

A análise a fazer parte de um conjunto de factores que têm a sua importância relativa no contexto da época desportiva.

Como afirmei, não me foi imposto nenhum objectivo desportivo concreto, mas assumi desde logo que a manutenção era fundamental. Tendo como dado adquirido que os atletas foram chegando cada um a seu tempo e que a prova em que estamos integrados se iniciou, incompreensivelmente, quando os atletas acabam de regressar de férias, é fácil entender que o período pré-competitivo (a pré-época como agora se vulgarizou) não existiu na prática. E isso pode vir a ter consequências em termos de médio e longo prazo da época. No entanto, e agora que começamos a estabilizar o lote de atletas, podemos dizer que, à partida, estaremos entre o lote de equipas que irão discutir o acesso à fase final (as duas primeiras de cada zona).

A AAC beneficia com os atletas de qualidade que estejam ou reforcem o plantel. A questão será conseguirmos que as diferentes culturas andebolísticas que antes referi se possam conjugar numa só, para que saia reforçada a equipa. Bons atletas não fazem forçosamente uma boa equipa. Mas é meio caminho andado.

Quanto às equipas adversárias, umas reforçaram-se e outras perderam atletas, mas acredito que esta Zona Centro será a mais equilibrada das três (Norte, Centro e Sul).

As condições que a AAC oferece neste momento são suficientes para seduzir um jovem praticante da modalidade querer representar a AAC? Que medidas proporia para alterar a situação actual?

A nível técnico, aquele em que me posso pronunciar, tivemos de reestruturar os treinos por forma a haver qualidade de trabalho. A procura tem sido muito forte e fomos forçados a integrar muitos jogadores seniores nos treinos dos juniores. A confiança no treinador deste escalão é total no sentido de permitir que alguns dos atletas referidos possam evoluir significativamente para que, a breve trecho, possam integrar o lote de atletas disponíveis para a equipa principal.

A eventual criação de uma equipa “B” poderia ser uma solução para dar competição a estes atletas.

Na AAC verificamos curiosamente, várias posturas e diferentes níveis de encarar a competição federada (secções com atletas gratificados ou mesmo profissionais….). Será possível aspirar a voltar a ter essa maneira de praticar desporto na AAC?

Sinceramente, na questão profissional, e reportando-me exclusivamente ao andebol, face à situação do país, e da região em particular, penso que seria dar um tiro nos pés. Devemos aprender com erros do passado. Num futuro, com uma secção forte e já estruturada financeiramente, acho que seria possível encontrarem-se outras formas de motivação para os atletas.

De acordo com a actual organização da modalidade acha que a AAC tem possibilidade de poder competir nos níveis superiores de prática?

Dificilmente. Aliás, mesmo as equipas que competem nesses níveis estão a sentir bem as dificuldades.

O que pensa poder mudar na AAC para poder “apanhar o comboio”?

Se a questão se refere ao que posso eu, enquanto treinador dos seniores masculinos, fazer, diria que o papel passa por criar hábitos e posturas diferentes das que encontrei na minha última passagem pela secção. Ser estudante e jovem não justifica certos tipos de atitude face à presença aos treinos e à entrega ao trabalho. Mas este ano, para já, nem me posso queixar. Queiram os atletas manter essa postura para bem do colectivo.

Por outro lado, ajudar, em conjunto com os restantes técnicos, a criar a tal escola de andebol da AAC, com conceitos e métodos próprios.

Concorda com o actual modelo seguido para o desporto universitário? Há quem diga que só serve para “queimar” recursos, manter uma “fachada” institucional com o apoio das associações de estudantes e poder representar o país nas provas internacionais. Concorda com esta análise?

Não tenho acompanhado o desporto universitário na sua estrutura e competitividade que me permita emitir uma opinião válida.

A entidade que enquadra o andebol federado - Federação, é acusada de estar só preocupada e apoiar as suas elites, retirando do seu vocabulário a palavra DESENVOLVIMENTO? Concorda? Que consequências terá para o futuro da modalidade?
Aquilo que a FAP exige a um clube para poder competir principalmente nos escalões seniores é para muitos, impeditivo de poder participar. Será o melhor caminho para a expansão e consolidação da modalidade (de 2ª modalidade mais praticada no país passou para 4ª…)?

Infelizmente, e face ao que me é dado a observar, quando o “doce” acabar, não sei se teremos “ingredientes” para fazer mais.

O que temos vindo a assistir é à “regionalização” do andebol, nas zonas com maior índice populacional e capacidade financeira (honra seja feita a algumas, poucas, excepções), e ao encerramento de muitos clubes, que representa a fuga de muitos jovens para outras modalidades.

O actual modelo de formação de treinadores é considerado por muitos críticos, desasjustado da realidade da modalidade, é exageradamente caro para os candidadtos que querem optar por seguir uma carreira de treinador, é “pobre” nas metodologias e apenas quer por em conformidade com a lei os treinadores de andebol e ganhar dinheiro com a formação... Uma opinião?

Eu próprio frequento neste momento essa formação. E não posso deixar de concordar com o que é dito. Embora considere que a formação de um treinador não termina nunca.

Já alguma vez pensou em desistir?

Muitas vezes. Mas o “bichinho” do andebol tem sido mais forte!

Onde espera chegar enquanto treinador?

Sinceramente, não tenho metas traçadas a longo prazo, já que o andebol não pode, por mim, ser encarado como uma via profissional. Como tal, entendo a actividade como sempre fiz: tentando contribuir da melhor maneira para que os grupos com quem trabalho possam ir mais longe… mais e melhor! E espero poder fazê-lo na AAC!

sábado, 8 de outubro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

António Sousa é o novo Presidente da Secção de Andebol da Académica


António Sousa ex-atleta e treinador da AAC, S. Clara e Gil Eanes, veio na época transacta integrar os quadros dirigentes e técnicos da AAC. Foi recentemente eleito presidente da Secção e mantém a colaboração técnica para a formação.
Como podemos justificar este regresso ao clube onde iniciou a sua “paixão” pela modalidade, sabendo das grandes dificuldades que a secção atravessa?

Quando regressei a Coimbra em Julho de 2010, procurei manter a minha ligação à modalidade como treinador. A Académica é o único clube que mantém a modalidade, com a excepção do CAIC que é um clube escolar e um exemplo a seguir pela forma como trabalha os escalões de formação. A Académica foi o clube que me formou como atleta e onde desempenhei a função de treinador pela primeira vez, quando tinha 17 anos, em que colaborava com o João Borges nos treinos dos Bambis e Minis. Apesar de saber das grandes dificuldades vividas pela secção, resolvi colaborar com os escalões de formação.
Propuseram que para além de ser responsável por uma equipa, desempenha-se também a coordenação de todos os escalões de formação.
Constatei que a formação era praticamente inexistente, e convidei algumas pessoas para fazerem parte desse projecto. O Júlio Alves que em conjunto comigo tinha iniciado um projecto em 1986 no Sta. Clara, o Paulo Monteiro de quem fui treinador nos juniores da Académica em 1994/95, o Marcos que foi atleta da formação do Sta. Clara e que posteriormente representou a Académica e contamos ainda com a colaboração de mais pessoas que já integravam a estrutura da AAC e outros ex-andebolistas que foram “obrigados” a aparecer, porque os filho(a)s elegeram o andebol como modalidade para praticar. Considero um objectivo cumprido, pois em 6 meses passamos de 15 jovens andebolistas para mais de 100. E a tendência continua a ser a de crescer. Agora para esta época, o desafio passa por aumentar o nível qualitativo dos nossos jovens andebolistas, masculinos e femininos.
Nunca tinha pensado em ser dirigente, mas a convite do Prof. Horácio Poiares, aceitei, a pensar na minha filha, porque um dia se ela gostar da “minha” modalidade e desejar praticá-la, quero que tenha um clube responsável, dinâmico e com projecção. Esta será a minha maior justificação, logo seguida de uma enorme motivação em ajudar a manter em actividade uma secção que me ajudou a crescer.

Quais são os principais problemas que o preocupam, para poder garantir a prática da modalidade na AAC e em Coimbra?

Existem 2 pontos que considero de grande importância para o desenvolvimento do andebol na Académica. Um é a recuperação de espaços para treino. A Secção de Andebol perdeu espaços por vários motivos, dos quais destaco a perda de horas de treino no pavilhão Engº Jorge Anjinho e que na altura, segundo me informaram, não foi compensada com outros espaços. Actualmente, graças à compreensão e boa vontade de todos os treinadores que integram o Projecto de Formação da Secção de Andebol, partilhamos 2 vezes por semana das 18h30m às 20h, o pavilhão nº 3 do EUC, onde colocamos 8 equipas a treinar em simultâneo. É impossível trabalhar com qualidade. As nossas equipas mesmo com estas condições apresentaram evolução, mas não conseguimos competir de igual para igual com os nossos adversários que tem melhores condições de treino. Esta vai ser uma das minhas lutas e não desistirei enquanto não conseguir proporcionar melhores condições de treino aos nossos jovens andebolistas, bem como aos nossos treinadores, pois já lhes estou grato pelo trabalho que realizam sem receberem qualquer compensação.
Outro ponto, não menos importante, é o sector financeiro da Secção de Andebol. Para esta época partimos com um saldo negativo de 10.000€. Isto não deveria acontecer. É um mal que vem de traz, de vários anos, de várias direcções. Em conjunto iremos tentar contrariar esta situação, conscientes de que na actual conjuntura económica do país não será uma tarefa fácil. Mas tentaremos “inventar” novas formas de auto-financiamento.

Que fontes de financiamento tem a Secção de suporte a este projecto?

Actualmente a Secção de Andebol tem muito poucas fontes. Temos a distribuição de verbas proveniente da DG da AAC, e pelo que percebi, tem sido prática habitual nesta secção utilizar o dinheiro em forma de adiantamento, pois a distribuição normalmente acontece em Março, e nessa altura a Secção já recebeu tudo a que tinha direito. Tentaremos contrariar esta situação, pois no meu ponto de vista, teremos de contar com essa verba para preparar a época seguinte. Contamos ainda com poucos pequenos apoios de entidades privadas, mas que não chegam para as despesas que actualmente temos. Vamos passar a ter sócios da Secção já a partir deste mês, pelo que aproveito para apelar a todos os AMIGOS da Secção de Andebol, para se tornarem sócios, e participarem no crescimento e reorganização da mesma.

A AAC é também pela força das circunstâncias um clube da cidade e as suas secções são o “cartaz” da cidade. Acha que a autarquia tem justificado esta realidade?

A AAC é sem dúvida um cartão de visita da nossa cidade, mas não me compete a mim avaliar se a autarquia está ou não a corresponder a essa realidade. Entrei recente nesta estrutura e ainda não tenho uma percepção que me permita essa avaliação.

Concorda com a existência de modalidades “prioritárias” alvo dos principais apoios autárquicos?

Não concordo com a existência de modalidades prioritárias. Considero que deve haver espaço para todas as modalidades desportivas. Pessoalmente defendo que devem existir várias modalidades com elevado nível de qualidade nas suas escolas de formação, que permitam às crianças optar por aquela que mais gostam e para a que tenham mais aptidão. Acho que os apoios devem ser distribuídos de igual forma, com regras pré-definidas, e que premeiem os que realmente desenvolvem os escalões mais jovens. Decididamente sou contra o apoio a modalidades que apresentam nas suas equipas profissionais, um ou dois atletas de origem portuguesa sendo os restantes estrangeiros. Esses apoios autárquicos estão a ser levados para fora, é dinheiro que não fica a circular na nossa zona.

Que consequências têm para os níveis de prática a inexistência de outros clubes quer na cidade quer no distrito, bem como uma Associação Distrital inoperacional?

Este é um dos grandes problemas do Andebol no distrito de Coimbra. A Académica e o CAIC tem de se deslocar para Leiria, Santarém e Castelo Branco para realizar os jogos fora. São deslocações que chegam aos 450 kms. Os calendários nunca coincidem, e temos de ir 8 vezes a cada localidade, em cada prova que disputamos. Os árbitros são nomeados pela Associação de Leiria. Temos de pagar as arbitragens mais a deslocação. O que seria desejável era haver mais clubes, mesmo no distrito, pois pouparíamos muitos kms. Se existisse uma Associação funcional em Coimbra, certamente teríamos árbitros, e o custo de um jogo deixaria de ser 100€ para ser 30€. Sinceramente não consigo perceber como se chegou a esta situação. Em Coimbra chegaram a existir 14 clubes em simultâneo com a modalidade activa. Espero que brevemente a Associação de Andebol de Coimbra regresse ao activo, mas para isso precisamos de, em conjunto, encontrar pessoas com disponibilidade para lutar pelo crescimento da modalidade no distrito. Penso que é possível, mas tem de se trabalhar para isso.

É do conhecimento público que também cativou para a equipa directiva e técnica alguns antigos atletas e colaboradores que foram decisivos na época anterior para o aparecimento e consolidação dos vários escalões de formação da AAC: o que motivará estes colaboradores?

É verdade. São pessoas que sempre estiveram em Coimbra, e nunca nenhuma direcção da Secção teve coragem de convidar. A motivação deles, é o gosto pelo Andebol! E acima de tudo, a amizade que nos une, e de podermos proporcionar aos actuais jovens da AAC condições de evolução, que quando tínhamos a idade deles era inexistente.

Registámos na época passada com muito agrado a entrada em competição de várias equipas dos escalões de formação, com o suporte dos encarregados de educação que se tornaram grandes colaboradores e também dirigentes. Com vê esta “entrada” na secção destes colaboradores?

Sem eles, não estaríamos hoje aqui. Eles acreditaram no nosso projecto, empenharam-se em nos ajudar e acima de tudo deram-nos ânimo e confiança para continuarmos.

As dificuldades que a secção atravessa também são públicas e transparentes: Como vai ser possível aguentar financeiramente a actual época com os recursos disponíveis? Que Objectivos e estratégias?

Com os recursos disponíveis nem sequer arrancamos. Estamos a trabalhar no sentido encontrarmos alternativas que nos permitam sobreviver. Os últimos dias foram de grande empenho, inscrições para efectuar na Federação, que não ficam aprovadas na FAP, enquanto não estiver o pagamento efectuado. Agendar deslocações das equipas sem termos dinheiro em caixa. É complicado…

A AAC ao contrário de muitos clubes nacionais, mantém em actividade os sectores masculinos e femininos. Esta realidade, que será sempre de louvar, tem custos elevados. Será possível manter esta realidade?

Temos que manter esta realidade. Na AAC sempre se deu mais importância às equipas masculinas, desde que me lembro. Mas há espaço também para as equipas femininas. Ambos os géneros têm de ter tratamento igual. Os custos são elevados. Para esta época a nossa equipa feminina tinha direito a participar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, mas tivemos de optar por as inscrever no Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Não tínhamos condições financeiras para o fazer. Foi uma decisão bastante difícil de tomar.

Em alguns blogues “académicos” muito dedicados ao futebol profissional, são comuns as críticas aos níveis de prática em que as equipas da AAC competem, opinando que se é para competir a esse nível não deviam sequer existir. O seu comentário!

Cada um é livre de opinar sobre o que bem entender, desde que tenham conhecimento sobre o que estão a opinar, se não sabem do que escrevem é melhor guardarem a esferográfica. As críticas construtivas são sempre bem-vindas. Se as pessoas de Coimbra, querem melhor nível nas equipas da AAC, sejam de que modalidade forem, podem começar por ajudar mais essas secções a angariar patrocínios e a irem ver os jogos para apoiarem as equipas.

Alguns “iluminados” afirmam que a Secção se não tem dinheiro para competir no desporto federado deveria dedicar-se ao desporto universitário: acha que a actual estrutura do D.U. consegue “seduzir” algum jovem para a prática da modalidade?

Qual o jovem que se sente realizado se fizer apenas 3 ou 4 jogos por época? A esses “iluminados” apenas desejo nunca os ver nessa situação. Eu sou adepto da Académica e desejo ver sucesso em todas as modalidades da AAC, não só no Andebol. Quantos mais sucessos desportivos obtivermos nas diferentes modalidades, mais apetecível se torna a Instituição para projectar imagem de eventuais patrocinadores. E isso é importante para todos nós

Direcção Geral e Conselho Desportivo, duas realidades do “edifíco” académico, como têm encarado os problemas da Secção?

A percepção que tenho é que tem encarado a situação com grande preocupação e tem estado disponíveis para colaborar connosco. Temos mantido contactos, tanto a DG como o Conselho Desportivo, estão a par das nossas dificuldades, tem ajudado a Secção dentro das possibilidades que tem, mantendo toda a legalidade, pois a Secção não recebeu nenhuma verba que não estivesse definida dentro dos regulamentos, mas acreditaram no nosso projecto para manter a Secção a funcionar e concederam-nos um pequeno adiantamento, que apesar de não cobrir todas as necessidades da Secção para o arranque da época, foi uma preciosa ajuda. Sem eles não teria havido eleições e a Secção estaria extinta, a 2 anos de completar 75 anos de existência.

Como justifica a existência na AAC de secções totalmente amadoras e secções que contratam “profissionais” (excepção para o futebol profissional que tem o estatuto de organismo autónomo).

Cada Secção sabe de si. Não me compete a mim julgar essa existência de atletas profissionais. Actualmente na Secção de Andebol os atletas até têm de pagar para representar a AAC, situação que eu gostaria de ver extinta muito em breve. Desde que para terem esses atletas não prejudiquem as outras secções que não pagam a atletas, a mim não me incomoda, mas estaremos atentos.

A prática da modalidade segundo muitos intervenientes exige grandes esforços financeiros aos clubes para poderem competir. Como define a actual política da Federação e das suas “Associações Âncora”, face à previsível diminuição dos apoios públicos? Como justifica a “passividade” dos clubes face a esta realidade?

A Federação não pode ser considerada culpada por num determinado distrito não existirem clubes suficientes para disputar um campeonato. As Associações Âncora proporcionam a realização de provas com 6, 7, 8 ou mais equipas. Desportivamente acho que é benéfico para os escalões de formação, contudo na actual conjuntura é complicado para os clubes sobreviver com este aumento de despesas e redução de receitas. Só defendo que em tempos de crise, a Federação não deveria cobrar a exorbitância de valores para inscrições de atletas e de equipas. A passividade dos clubes no meu ponto de vista é a falta de diálogo entre eles. Pois se um tomar posição e diz que não se inscreve, estão logo 10 para ocupar o lugar.

Em 2013 a Secção comemora o seu 75º aniversário. Pensa a secção aproveitar esta data “redonda” para a sua promoção e consolidação?

Bodas de Diamante. Há um ano, quando regressei ao Andebol da Académica, confidenciei com os que me acompanharam no projecto, que o objectivo para essa importante data seria o de a Secção de Andebol da AAC ter todos os escalões femininos e masculinos em actividade. Estamos muito perto de o conseguir. Considerámos a época 2010/2011 como a ano -1, a época 2011/2012 que agora se inicia designamos como ano ZERO e a época 2012/2013 na qual festejaremos os 75 anos esperamos estar já em plano de evidência. A promoção já está em marcha, a consolidação apontamos para que seja na época do aniversário.

As equipas técnicas são decisivas para a estruturação de um clube: como está a AAC nessa área sabendo das grandes dificuldades financeiras e de recrutamento de técnicos?

Existem poucos treinadores qualificados, em Coimbra, fruto da falta de clubes e do preço que um treinador tem de despender para se qualificar. Actualmente nenhum dos treinadores da Secção recebe sequer ajudas de custo. O Curso de Grau 1 que permite treinar Bambis e Minis custa 90€, o grau 2 que permite treinar Infantis custa 180€, o Grau 3 permite treinar equipas seniores até à 3ª Divisão e juvenis e juniores da 2ª divisão custa 500€ e o Grau 4 que permite treinar as equipas de top custa 1200€, mas depois da inscrição é necessário suportar despesas de deslocação, alojamento e alimentação. Se os treinadores não são compensados pelo trabalho que realizam nos clubes, como vão suportar estas despesas? É uma situação que quero resolver, pois não aceito que uma pessoa tenha prejuízo financeiro para ser treinador de andebol.

Por último objectivos para esta época?

São muitos os objectivos que temos, sendo uns a curto, médio e longo prazo.
As nossas prioridades são o de garantir o financiamento para a participação das equipas nas provas, para liquidar a divida que temos na Federação, que parte vem de traz e outra parte contraída esta época para garantir a participação das nossas equipas nas respectivas competições. Negociámos um plano de pagamentos que teremos de cumprir.
Conseguir mais espaços desportivos com dimensões de andebol (40mX20m) que permita um trabalho de formação com qualidade.
Aquisição de material desportivo de qualidade, designadamente bolas. O ideal é ter uma por atletas. Neste momento existe uma por cada 5.
Criação de uma Escola de Mini-Andebol, porque consideramos ser fundamental para o futuro das nossas equipas mais avançadas (juvenis/juniores/seniores). Se conseguirmos avançar agora, dentro de 10 anos teremos equipas de juvenis mais competitivas.
Aproximar mais a população das nossas equipas, para as pessoas verem mais andebol. Gostava de ter a bancada do pavilhão com muito público para apoiar as nossas equipas nos jogos.
Queremos mais andebol de qualidade, e trabalhamos para alcançar esse objectivo.

domingo, 18 de setembro de 2011

ACADÉMICA 22 - ADAlbicastrense 20 (Camp.Nacional 3ª Div Seniores M)

A equipa Senior Masculina da AAC entrou a ganhar no campeonato.

Mais um reforço para a equipa senior. Fábio Fernandes

O Fábio Fernandes é o mais recente reforço da AAC. Representou o Maritimo e na época passada chegou a treinar com a equipa da AAC, embora joga-se pelo Maritimo.

Marcos Gomes reforça equipa senior da AAC

No seu percurso de andebolista, Marcos Gomes já representou o Académico do Funchal, Madeira Sad e Maritimo. Iniciou-se no andebol no escação Bambis.

sábado, 17 de setembro de 2011

Tomané Reis vai representar a AAC

O ainda Junior Tomané Reis representará a equipa senior da Académica.
Na época passada o jovem andebolista esquerdino representou o AC Sismaria.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Eleições para a Direcção da Secção

Hoje é dia de eleições na Secção de Andebol da Associação Académica de Coimbra.
A Assembleia de Voto funcionará entre as 14h e as 19h na sala da Secção de Andebol.
Podem votar os atletas maiores de 16 anos, treinadores e dirigentes que se encontravam inscritos na época 2010/2011.
É importante que todos o façam.
Obrigado

Bruno Leitão reforça equipa senior


Mais um atleta que regressa ao andebol da AAC.
Bruno Leitão esteve na passada época ao serviço da Juve Lis, depois de ter representado a Académica durante 3 épocas. Anteriormente havia representado o AC Lamego.
Para além de integrar a equipa senior da AAC, Bruno Leitão será também, o treinador da equipa de juniores masculinos.

domingo, 11 de setembro de 2011

Paulo Freitas regressa à Académica


O jovem Paulo Freitas está de regresso à Académica.
O Paulo Freitas é natural da Madeira e no seu percurso de formação, representou o CD Infante D Henrique e já senior o Maritimo. Já representou a Académica em 2009/2010.
Na época passada representou a Juve Lis.

sábado, 10 de setembro de 2011

André Moura Pereira regressou hoje à competição


Dezoito meses depois do grave acidente, André Moura Pereira voltou a participar num jogo de andebol.
Hoje na deslocação ao recinto do Passos Manuel para um jogo amigável, o jovem André teve a oportunidade de voltar a jogar andebol, tendo inclusive sido autor de um dos golos da equipa da Académica.
A destacar a sua força de vontade durante estes longos dezoito meses, recuperou, treinou sozinho e regressou a modalidade que ele gosta.
Ele é um exemplo de esforço, dedicação, empenho, vontade. É um exemplo para todos.
FORÇA ANDRÉ!

Dúlio Passos regressa a Académica





O Jovem guarda-redes regressa esta época à Académica, depois de na época passada ter representado a Juventude do Lis.
O jovem estudante de Medicina já representou a Académica durante 3 épocas, e junta-se aos seus conterraneos Madeirenses, Hugo Batista e José Moniz, na defesa da baliza da Académica.
Iniciou-se para o andebol no CD Infante D. Henrique nos Bambis e transferiu-se em Junior para a Madeira SAD.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Prof. Pedro Cacho integra equipa técnica da formação

O Prof. Pedro Cacho passou desde ontem, a integrar a equipa técnica da formação da Académica.
É um treinador com larga experiência de treino nos escalões de formação masculinos e femininos.


Será na presente época treinador da equipa de Infantis femininos, com o objectivo de iniciar um projecto de longa duração para o andebol feminino da Académica.
Paralelamente colaborará com os restantes treinadores, por forma a encontrarmos um modelo que nos permita continuar a evolução técnica e tactica dos nossos jovens praticantes.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ana Campo Maior no All Star Feminino

A atleta senior da Académica de Coimbra, participou no jogo All Star feminino pela selecção do sul, onde, na passada época a equipa da Académica esteve inserida.
Para a Ana Campo Maior as nossas felicitações, e votos de uma excelente época 2011/2012.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Prof. Paulo Barreto é o treinador dos seniores masculinos

A equipa sénior masculina da Académica, que disputa a PO.03 Campeonato Nacional da 3ª Divisão – Zona Centro, será treinada pelo Prof. Paulo Barreto.

No seu currículo de treinador podemos destacar o excelente trabalho de formação que realizou no CDUL (Lisboa), na Escola Sec. Qta das Flores bem como nas selecções regionais de Coimbra, a nível de seniores representou o Serpinense, Lousanense, NDA Pombal e Académica de Coimbra.

PO.03 - Campeonato Nacional da 3ª Divisão - Sorteio

Realizou-se hoje o sorteio do Campeonato Nacional da 3ª Divisão de Seniores Masculinos. A equipa da Académica disputará a zona Centro.

A prova iniciar-se-á a 17 de Setembro com a Académica a receber o AD Albicastrense (Castelo Branco).

As restantes equipas que disputarão a zona Centro são o Académico de Viseu, Ass.20Km Almeirim, Batalha AC, Juventude Liz, NA Samora Correia, SIR 1º Maio e o Ílhavo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Eleições para a Direcção da Secção

ELEIÇÕES

DIRECÇÃO DA SECÇÃO DE ANDEBOL



Informam-se todos os interessados que vão decorrer eleições para a Direcção da Secção de Andebol da AAC.

A partir da presente data decorre um prazo de 15 dias, que terminará em 8 de Setembro de 2011, inclusive, para a apresentação de listas.

As listas devem mencionar um Presidente, um Tesoureiro e um número de vogais nunca superior a onze, sendo pelo menos um terço dos seus elementos sócios efectivos da AAC, e podem ser entregues na Sala da Secção ou na Secretaria da Direcção Geral, no edifício da AAC, na Rua Padre António Vieira Nº 1, devendo ser acompanhadas por termos de aceitação de todos os membros componentes das mesmas.

Findo o prazo de apresentação das listas, haverá 5 dias para a sua divulgação e eventual regularização da candidatura, após o que se realizarão as eleições.

O acto eleitoral realizar-se-á no dia 13 de Setembro de 2011 com o funcionamento da Assembleia de Voto entre as 14h00m e as 19h00m, na sala da Secção de Andebol no edifício da AAC.

Coimbra, 24 de Agosto de 2011
A Direcção

domingo, 21 de agosto de 2011

Seniores Femininos 2011/12

A equipa Sénior Feminina da Académica não disputará o Campeonato Nacional da 1ª Divisão na época 2011/12, pelo motivo de não possuirmos um dos requisitos previstos no regulamento, falta um treinador de Grau 4.

Uma vez que a actual situação financeira não permite que a Secção procure um treinador credenciado, optamos por disputar o Campeonato da 2ª Divisão Nacional.


A equipa continuará a contar com o Miguel Catarino como Treinador, não estando ainda definido o Treinador-Adjunto e o Seccionista responsável pela equipa.

A equipa iniciará os treinos em Setembro em data a indicar oportunamente.

domingo, 7 de agosto de 2011

Condições para a prática de Andebol na AAC em 2011/2012

Para esta nova época, e face à actualização de valores de inscrição e de seguro desportivo, os atletas dos escalões Bambis, Minis, Infantis, Iniciados e Juvenis Femininos e Masculinos deverão pagar essa inscrição até dia 19 de Agosto no valor de 30€.
Para o escalão de Juniores o valor é de 75€. Seniores tem uma inscrição diferente.
É importante que o façam, contactando os respectivos treinadores que indicarão como o podem fazer.
Nesta nova época, todos os atletas (Bambis, Minis, Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores terão que pagar uma quota mensal de sócio no valor de 5€ por mês, a começar em Setembro, e que deverá ser paga até ao dia 8 de cada mês.

sábado, 6 de agosto de 2011

Inicio de época para Seniores e Juniores Masculinos

Na segunda-feira dia 22 de Agosto, terão inicio os treinos para os escalões de Seniores e Juniores Masculinos.
A hora do 1º treino será oportunamente divulgada.

A Direcção

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Kit AAC ANDEBOL


Não deixes de encomendar o teu  
Kit AAC ANDEBOL!
 
O KIT é composto por equipamento de jogo, fato de treino, saco desportivo, t-shirt de treino/representação e meias e tem o valor de 75€!
Podes fazer já a tua encomenda junto dos responsáveis pelo KIT, que são Mariana Moura, Júlio Alves, Paulo Monteiro Marcos Alves e António Sousa.
Para quem não pretende adquirir o KIT completo, poderá encomendar os produtos individualmente:
Equipamento de jogo................25€
Fato de Treino........................35€
Saco....................................15€
T-Shirt (Treino/Representação).....5€
Meias....................................5€