Esta semana À Conversa Com Tiago Carmo, capitão da equipa de Juniores Masculinos, a primeira equipa da Académica a abandonar a competição.
Terminada esta época para os Juniores Masculinos, qual o balanço que faz destes meses de competição? Foram cumpridos os objectivos?
Época muito atípica. Começámos a treinar uma semana antes do início do campeonato muito por causa da indefinição de quem seria o treinador, visto que os antigos treinadores (Luís Santana e Miguel Catarino), por motivos de força maior, renunciaram ao cargo. A juntar a esta indefinição aconteceram coisas inesperadas como a ausência de atletas fulcrais na época transacta, a inclusão de novos jogadores que nunca tinham jogado pelo clube e o facto de o número de atletas presentes nos treinos ser, no mínimo, ridículo. Nunca, ao longo de todo o campeonato, conseguimos funcionar como equipa. Apesar de tudo isto, conseguimos um dos objectivos mínimos que foi o de passarmos a primeira fase em 1º lugar do grupo, tendo sido eliminados na 2ª a fase, fase essa em que todos os erros cometidos esta época se fizeram evidenciar.
Em suma, foi uma época para esquecer.
Em suma, foi uma época para esquecer.
Em termos de grupo, quais os aspectos positivos e negativos que mais marcaram esta época desportiva?
Um dos aspectos mais positivos desta época foi o espírito de grupo, apesar deste ser pequeno. Os poucos atletas com quem se pôde contar esta época fizeram sempre por merecer o seu lugar na equipa e nos treinos, mesmo indo pouca gente, sempre se esforçaram, mesmo agora que os treinos do nosso escalão já acabaram muitos destes atletas continuam a aparecer nos treinos dos séniores. Daqui se pode depreender o gosto destes jogadores pela modalidade.
Os pontos negativos já os enunciei na pergunta anterior.
Os pontos negativos já os enunciei na pergunta anterior.
Para terminar, qual o futuro da equipa de Juniores Masculinos?
O futuro deste escalão está muito incerto visto que muitos dos atletas sobem para o escalão de séniores. Apesar deste facto, podemos contar com a subida de escalão de atletas juvenis e da vinda de atletas de fora (jogadores que ao concluirem o 12º ano e, consequentemente, entrarem para a universidade, venham estudar para Coimbra e queiram continuar a praticar andebol). Devido ao último ponto ainda é muito cedo para se saber que reais alterações terão lugar nos escalão de júniores, sendo certas as subidas de escalão de jogadores tais como, Rogério Marques, André Flávio, André Moura Pereira, Elísio António, Patrick Almeida, Diogo Silva, João Alves, Flávio Simões e a minha saída do clube.
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