AACoimbra 28 - 23 NA Samora Correira
Era um jogo que, à partida, tinha três dificuldades distintas. Desde logo, pelo adversário que, na 1.ª Fase, havia ficado à nossa frente, depois porque jogávamos num pavilhão que, apesar de ser em Coimbra, não é, propriamente a mesma coisa que jogar no Universitário n.º 3 e, por fim, face às muitas ausências na equipa.
De qualquer maneira, foi um triunfo muito saboroso, não só por termos ultrapassado todas as contrariedades que fomos tendo pela frente – como se não bastasse a indisponibilidade de tantos jogadores, também o Miguel Catarino se lesionou no decorrer do primeiro tempo -, mas também pela fantástica segunda parte que fizemos.
Na primeira parte não conseguimos ser regulares. Mostrámos algumas fragilidades defensivas no 5:1 e no ataque faltou-nos, por vezes, alguma paciência para escolher o melhor caminho para o golo. Por tudo isso, foi sem surpresa que perdíamos ao intervalo por 11-15.
Mas, como disse atrás, tudo mudou no segundo tempo. É um facto que ainda vimos o Samora Correia chegar ao 12-17, mas a partir daí mandámos no jogo, fruto, sobretudo, de uma maior agressividade defensiva (não só física, mas também posicional) que resultou em diversos contra-ataques. Para além disso, a partir do momento em que passámos para a frente nunca mais o nosso adversário foi capaz de colocar em causa a nossa justa vitória (28-23), que nos permitiu ascender ao 2.º posto da classificação.
Uma nota final para um dado que me parece relevante. À mesma hora do nosso jogo dava na TV o Benfica-Sp. Braga, em futebol, o que perspectivava muito pouco público no nosso jogo. De qualquer maneira, não nos podemos queixar, muito por “culpa” das seniores femininas que nos deram uma grande força. O triunfo também é para elas.
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